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Disfunções do assoalho pélvico feminino

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Atualizado: 7 de abr. de 2021

O assoalho pélvico ou piso pélvico, como o próprio nome diz fica localizado na região baixa do abdômen e se insere na região da pelve (bacia), composto por um conjunto de músculos e ligamentos responsáveis pela continência urinária, fecal (conter urina, gases e fezes), sustentação de órgãos pélvicos (bexiga, útero e reto) e função sexual.

Quando a função do assoalho pélvico encontra-se prejudicada podemos observar as seguintes disfunções:


- Incontinência urinária (dificuldade/incapacidade de controlar a eliminação de urina)

- Incontinência anal (dificuldade/incapacidade de controlar a eliminação de gases ou fezes)

- Prolapso de órgãos pélvicos (“bexiga caída”)

- Disfunções sexuais (sensação de vagina larga, flatos vaginais, dor na relação sexual, incapacidade de atingir orgasmo, lubrificação insuficiente...)


A prevalência dessas disfunções vem aumentando nos últimos anos, estima-se que mais de 50% das mulheres brasileiras apresentem um ou mais tipos de disfunções do assoalho pélvico. As disfunções causam altas taxas de morbidade, pois afetam a qualidade de vida das mulheres, levando-as a limitações físicas, sociais e/ou sexuais. Apesar de termos inúmeras causas para as disfunções, as principais são:


- Gestação

- Parto

- Menopausa

- Constipação intestinal

- Obesidade

- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

- Tabagismo

- Fatores genéticos

- Traumas no assoalho pélvico



Tratamento

O tratamento conservador com a fisioterapia aplicada à uroginecologia vem crescendo e cada vez mais mostrando sua importância como tratamento de primeira escolha. São inúmeros os recursos fisioterapêuticos para tratar as disfunções do assoalho pélvico, e através de uma avaliação detalhada o profissional irá explicar sobre a sua necessidade.


É de extrema importância a conscientização da região genital/assoalho pélvico feminino e por ser tabu falar sobre esse assunto, muitas mulheres buscam tratamento em estágios avançados. Se você tem ou conhece alguém com algum sintoma, busque ajuda de um profissional, existe tratamento e você não está sozinha!

Prestar atenção à saúde é garantir o seu bem-estar e qualidade de vida. Você já fez uma avaliação pélvica com fisioterapeuta especializado por prevenção?

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Fica a Dica!



 
 
 

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[1]  Harlow B.L., Stewart E.G. A population-based assessment of chronic unexplained vulvar pain: Have we underestimated the prevalence of vulvodynia? J. Am. Med. Women’s Assoc. 2003;58:82–88. 

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